quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PEDRO GUERREIRO - PROPHECY DECK DISCUSSION - REGIONAL SEIXAL


TORNEIO - REGIONAL DO SEIXAL
JOGADOR - PEDRO GUERREIRO
RESULTADO - 2º LUGAR ( 5-1 )
DECK - PROPHECY / SPELLBOOKS


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Monsters : 18
3 High Priestess of Prophecy
2 Justice of Prophecy

2 Temperance of Prophecy
3 Spellbook Magician of Prophecy
2 Tragoedia
2 Effect Veiler
1 Maxx "C"
2 Breaker the Magical Warrior
1 Gorz 

Spells : 20
3 Spellbook of Secrets
1 The Grand Spellbook Tower
3 Spellbook of Wisdom
2 Spellbook of Power
2 Spellbook of Life
1 Spellbook of Eternity
1 Spellbook of Fate
2 Pot of Duality
2 Wonder Wand
1 Monster Reborn
1 Heavy Storm
1 Dark Hole

Traps : 4
2 Torrential Tribute
2 Mirror Force

Side Deck : 15
2 kycoo the Ghost Destroyer
2 Dimensional Fissure
2 Soul Drain
2 Rivalry of the Warlords
1 Effect Veiler
1 Maxx "C"
2 Creature Swap
2 Cyber Dragon
1 Gemini Imps

Extra Deck : 15
2 Chimeratech Fortress Dragon 
1 Daigusto Phoenix
1 Shining Elf
1 Gachi Gachi Gantetso
1 Scrap Dragon 
1 Arcanite Magician 
1 Catastor
1 Nº11 Big Eye
1 Hierophant
1 Armory Arm
1 Muzurhythm
1 Gaia Dragon
1 TG Hyper Lybrarian
1 Wind-Up Zenmaines

SOBRE O DECK BY : PEDRO GUERREIRO


Agradeço à BROKEN TEAM que são todos uns porreiros e em particular ao Gali porque sei que dedica muito do seu tempo a ajudar jogadores mais novos. Não é fácil ter motivação para estar constantemente a abdicar do nosso tempo para criar tópicos úteis e a manter um blog activo para terceiros, sem qualquer ganho em troca senão a auto-satisfação.

Uma apresentação rápida sobre mim pois sou relativamente novo nestas andanças, comecei a jogar há 1 ano e meio, este foi o meu segundo regional.
Como conquistas nada de relevante; fiz top 4 no regional do HA (Ninjas) fiquei em 20º lugar no meu primeiro Nacional o ano passado (6-2 Chaos Dragons) e fiz agora top 4 mais recentemente no regional do Seixal de Prophecies. Com muita pena minha não fui ao que seria o primeiro Euro mas desta não passa !!

Quem me conhece sabe que sempre joguei de dragões, no entanto, penso que este último formato foi muito repetitivo, o deck em si era linear e tornou-se demasiado popular. Nunca fui fan de jogar com meta decks principalmente quando têm um estilo de jogo automático, mesmo que jogue com um deck teoricamente inferior acima de tudo gosto é de me divertir com o jogo! Com o aparecimento do set REDU investi grande parte do meu tempo em Spellbooks, tive de arranjar maneira de por o deck a mexer a bem ou a mal e foi isto que me trouxe nova motivação. Reconheci potencial no deck mas constatei que era muito underated face ao que andava por aí.

Esta foi a build que se adequou mais ao meu estilo de jogo, foi a que foi ficando após milhões de testes e tech cards e foi a build que pilotei no 2º lugar deste regional em que fiz x-1, perdendo para o Fernando Alves, a quem desde já deixo os meus parabéns pelo primeiro lugar!

The Grand Spellbook of Tower:

Uma das cartas que gera mais discussão, qual o número de cópias a correr e porquê? Decidi jogar uma cópia de Grandspellbook of Tower pelo simples facto que o único deck actualmente que pode competir com Spellbooks e que use field é Darkworlds, e nesse caso, penso que DW perde muito mais para side deck do que para o facto de eu jogar 1,2 ou 3 torres. Só me veria a jogar 2 cópias da Torre em mirror match ou para decks com field, sendo que, a meu ver, é uma carta que eu não quero ter na mão mas sim fazer search quando achar oportuno. O meu objectivo é sempre jogar a torre após ter 2 Spellbooks no grave, assim o meu adversário será forçado a ver-se livre de uma justice/temperance nesse turno, caso contrário estará numa posição complicada no turno seguinte.
A melhor jogada com o field é puxar a heavy storm quando se tem um número elevado de spellbooks no grave, baixando spellbooks como bluffs para atrair a storm elevando o número de Spellbooks para 7 ou mais, trazendo assim com o efeito do field a High Priestess of Prophecy directamente do deck!

Spellbook of Fate:

Esta carta e eu temos uma espécie de relação amor ódio. De principio achei absurda a ideia de usar esta carta no main deck, a necessidade de criar um set-up grande de fuel para que potencialize a sua utilidade ao máximo, conflite directamente tanto com o field, como com o boss do tema. Hoje em dia não me vejo sem uma cópia desta carta no deck, possui uma versatilidade brutal, deu-me dois jogos no regional, e é uma forma extra de remover a field card para mais tarde utilizar o eternity. É uma espécie de trap com o bónus de ser um spellbook, mais uma vez, é uma das “one of’s” do deck juntamente com Eternity e Tower, isto pelo simples facto que todas elas, no momento certo, possuem uma utilidade imensa mas que early game não são os top decks que vamos querer ver.

Wonder Wand:

Acelera o deck, ajuda a passar por Thunder King Raioh, e em combinação com Spellbook Magician of Prophecy, representa a melhor abertura do deck a par de Justice of Prophecy com Spellbook of Secrets.


Temperance Vs Justice – O rácio Ideal

A questão mais pertinente de todas, a mais difícil de resolver. Mesmo depois do regional não estou 100% seguro do número de justices e temperances. Corri 2-2 exactamente por não me decidir. Correu bem, não tive nenhum morto, talvez 2-2 seja o número a correr mas não criticaria ninguém se os visse a usar 2Just:1 Temp ou mesmo 3Just:1 Temp porque a justice é superior.

Como nota: Ambos não precisam do grave o que permite um side muito forte, D.Fissure é determinante contra muitos decks!

Traps:

Prophecy tem um problema grave de espaço, os Spellbooks são Staples e ocupam mesmo muito espaço. Não me sentia seguro a não usar traps, e a usá-las teriam de ser de mass removal tendo em conta o número de wind ups que iriam estar presentes. Por esta razão decidi jogar 2x Torrential e 2x Mirror como “back up” às Hand traps (2x Trag + Gorz). Como o espaço era pouco optei por correr 42 cartas, não gosto nem me sinto à vontade de correr mais que 41, podem ser manias, pode ser parvoíce, mas a verdade é que muitas vezes perdemos e quando vamos ver o próximo top deck podíamos dar a volta ao jogo. Esses 5% de diferença são míseros mas podem ser determinantes num certo jogo em que estamos a precisar do coração das cartas!! Confiei em jogar 42 porque o deck tem uma capacidade de search brutal, o que me faz estar poucas vezes dependente de top decks, sentia me mais confiante ao usar mais uma trap e jogar 42 do que jogar 41 e com menos protecção.

Side Deck:

Estava sólido, as MVP’s foram sem dúvida Creature Swap, Rivalry, 3º Veiler e 2º Maxx C. Joguei contra 3 wind ups e sinto que o meu side foi extremamente eficaz. As swaps foram importantes num match up complicado como o de agentes. A mudar alguma coisa tentaria incluir Kinetic Soldier (tenho mesmo medo de samurais)/outs para raioh.

Extra Deck:

Utilizo frequentemente os rank 2, fiz todos no decorrer do regional sendo que o Gachi é o mais seguro. Catastor e Arcanite Magician são importantes e deram me jogos. O momento alto do regional foi utilizar um Big Eye para roubar um Shock Master ao amigo Bernardo Cardoso que me faz sempre rir de milhões nos nossos jogos.

Para terminar gostei muito da build que montei e fui aperfeiçoando ao longo do tempo, mas como tenho vindo a dizer, é difícil criar o line up perfeito e existem sempre coisas para testar e melhorar! No futuro testarei uma versão com mais traps para me proteger melhor de TK e samurais, sendo que provavelmente incluirei uma Copy Cat no deck, out para Naturia Beast/TK/Shi En a copy cat é um spellcaster de level 1 que pode ser muito relevante para a resolução do field.

Abraço do "Guerreiro"


GALI
BROKEN TEAM

4 comentários:

Pedro Guerreiro disse...

Foto gay! xD ahah

GALI disse...

Nepes dude é a que tem mais carisma xDDD gosto do ryno

Pá era a melhor para cortar e fazer de perfil.

Quanto ao artigo tá simples e falas-te bem das cenas.

;)

GALI disse...

Aliás aquilo é um urso xDD

Pedro Guerreiro disse...

Eu sei, tenho poucas que dêm para cortar. Espero que a malta goste tanto do deck como eu gosto :)